O Pássaro em voo...

"Observe um pássaro em voo.  
Tudo o que há é essa imediacidade.
Você não pode predizer seu caminho apuradamente.
O pássaro desliza através do espaço e nada é adicionado a esse movimento espontâneo. Nenhum ponto marca o céu com sua rota de voo.

O passado não aparece em seu voo imediato. 
O futuro permanece desconhecido. 
Tudo o que você vê é essa imediacidade. Isso é vida.

Essa é a situação direta e imediata todas às vezes, quer você acredite que a veja ou não. Se ‘você’ fica preso em coisas mentais, então a mente dualística é ocupada com fixações e a natureza não-dual espontânea de todas as coisas é perdida.

Veja diretamente por si mesmo se o que eu estou dizendo é verdadeiro ou não.

Se essa investigação não é feita, então todas essas palavras ou indicadores permanecem inúteis e do tipo livresco. Apenas palavras.

Então, vamos olhar para isso de novo de uma forma ligeiramente diferente:
Que benefícios há em continuar com essas visões limitadas, flutuantes e temporalmente delimitadas de ser separado e sozinho?

O caminho imaginário de um buscador é semeado de obstáculos, sofrimento e todo tipo de emoções aflitivas. E assim a benção de completude é sempre conceitualmente colocada para ‘além da montanha’.

Abra seus olhos e veja. 
Veja a partir de um estado de presença natural não-planejado, o qual está aqui, atrás ou alem dos estados transitórios da mente.

Em sua busca por significado, você tenta ver essa realidade Ultima. 
Por ela estar em todo lugar e ser tudo, você não pode dizer que não pode 
vê-la.

Esse saber imediato é Ela – Ela é ver! 
O que isso significa é que essa atividade de saber, acontecendo com você exatamente agora, é a mesma fundação, a mesma essência que é encontrada em todo lugar na vasta ordem - esse leque dinâmico de consciência de presença. 
Nenhuma separação existe!

Como você pode dizer que não sabe ISSO? 
Como você poderia ser sem ISSO?
Todos os pensamentos, emoções, imagens, objetos e todos os reinos mentais surgem NISSO."
Gilbert Schultz em Satsang

Comentários