Quando se vão os amores...


E quando se vão os amores,
Aqueles amores de verão,
Que não se verão mais,
Aqueles momentos sublimes,
Que sutilmente deixaram de existir,
Aquelas tardes ensolaradas,
Que se tranformaram em solidão...

E quando se vão os amores,
Mesmo os amores encantados,
Primaveris,
Aqueles que sorriam sem motivo,
Se davam as mãos só por se dar,
Os olhares eram francos e destemidos,
E os lábios não se cansavam de se tocar...

Mas os amores também se vão,
Chegam como brisas,
Como névoa,
Ou perfume,
Chama que aquece, arde, incendeia,
E quando menos se espera,
Já se foram,
Nem deixam rastros,
Se perdem no tempo,
Não sabemos por onde, nem para onde...
Mas se foram..

Os amores acontecem a nós,
Tem sua existência,
Seja ela intensa,
Ou nem tanto,
E um belo dia,
Ou não tão belo - partem,
Nos deixam saudosos,
E pensativos...

Os amores são assim,
Tem vida própria,
Como tudo que importa verdadeiramente nessa vida...
Tudo que realmente importa,
Tem vida própria..
Os amores também tem...

Comentários

  1. Eu tb acredito, Lilian, que o amor tem vida própria.

    Muito bonito o poema - o tema, por si só, já encanta.
    Bjo

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  2. Denise querida!! Obrigada por seu carinho e por sua luz!! É uma alegria ter você aqui..Bjoss

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