O Fim da Busca...
"Dizemos que há dois níveis de realidade, uma visível e outra invisível, porque estamos vivendo na mente. O ser humano vive na mente. A mente sempre DIVIDE tudo em dois. Forte e fraco. Bem e mal. Deus e diabo. Negativo e positivo, etc.
O ponto é que tudo que é visto pelo ser humano é repartido em DOIS.Como a luz do sol quando passa por um prisma é repartida em 7 cores, a mente reparte a luz da Unicidade em pólos opostos e nasce o ying e o yang, o positivo e o negativo, o bem e o mal.
Por isso existe o ensinamento chamado Não Dual - que significa que a realidade parece ser duas coisas, mas é uma só. Este ensinamento está apontando para o que a mente naturalmente faz: ela reparte tudo em dois.
A mente reparte a completude natural da Essência, de Deus, em dois.
O ponto é que tudo que é visto pelo ser humano é repartido em DOIS.Como a luz do sol quando passa por um prisma é repartida em 7 cores, a mente reparte a luz da Unicidade em pólos opostos e nasce o ying e o yang, o positivo e o negativo, o bem e o mal.
Por isso existe o ensinamento chamado Não Dual - que significa que a realidade parece ser duas coisas, mas é uma só. Este ensinamento está apontando para o que a mente naturalmente faz: ela reparte tudo em dois.
A mente reparte a completude natural da Essência, de Deus, em dois.
Essencialmente, tudo é completo, mas quando a mente está presente, nascem os opostos: completo e incompleto.
Tudo é essencialmente amor, mas na mente, tudo se transforma em amor e medo (contrário de amor).
O amor simboliza então aquilo que buscamos, que está além, que está distante (aparentemente). E o medo passa a ser a realidade natural de todos nós, o medo da vida e o medo da morte. Desenvolvemos tudo neste mundo a partir deste medo básico. E este medo básico é o nascimento da separação, dos opostos. Ou seja, Deus é transformado de uma UNICIDADE em uma DUALIDADE.
Na dualidade Deus passa a ser o oposto de diabo. O bem passa ser o oposto do mal. Então, a realidade no modo relativo é mental. E no modo absoluto está além do mental.
Quando os mestres espirituais falam em conhecer quem você é, eles estão falando em conhecimento absoluto. A mente não pode conhecer aquilo que nós somos, porque a mente opera em nivel RELATIVO (dividindo a realidade una em dois). E é por isso que em um ponto da busca você tem que desistir.
Mas não que você desista, o Ego se dá conta de que não pode conhecer a verdade, que não pode descobrir aquilo que está além da mente, além dos conceitos mentais. É o ego que vê sua própria limitação!
Quando o Ego se dá conta disso, algo acontece: a busca mental dá vazão ao desabroxar da fé, da confiança, da naturalidade de viver cada momento com o sabor divino, da caridade natural, da amizade com todas as criaturas vivas deste mundo, do cuidado que devemos ter com cada momento, com cada ser, com cada palavra.
A busca acabou, porque Deus está ao seu lado quando você desiste de buscar Deus no horizonte distante ou no futuro.
Este é o ponto do fim da busca. Você passa a ser guiado a cada momento.
Deus não está mais longe. Ele está tão perto de você como seu coração, e também distante como todos os universos.
Então toda a caminhada toma um sentido diferente. Tudo fica mais leve. E a cada momento a voz do sagrado ilumina o coração com os desafios e insights de novas descobertas e visões.
E mesmo que o sofrimento aconteça, você tem a clareza de saber que Deus e você são a mesma entidade em essência, e que você pode confiar no processo, pode se abrir para aprender mais e mais, pode relaxar no meio de uma lágrima, pode acolher a celebração e a dificuldade.
O fim da busca é o início da fé que vai além da crença. E quando a fé não é cega, quando a fé brota do coração, Deus e você cantam a mesma canção."
Swami S. Naseeb em O Fim da Busca
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