As Queixas do ego - Eckhart Tolle
"Queixar-se é uma das estratégias prediletas do ego para se fortalecer.
Cada reclamação é uma pequena história que a mente cria e na qual
acreditamos inteiramente.
acreditamos inteiramente.
Não importa se ela é feita em voz alta ou apenas em pensamento.
Alguns egos que talvez não tenham muito mais com o que se identificar sobrevivem apenas com queixas.
Alguns egos que talvez não tenham muito mais com o que se identificar sobrevivem apenas com queixas.
Quando estamos presos a um ego assim, reclamar, sobretudo de alguém, é habitual e, é claro, inconsciente, o que mostra que não sabemos o que estamos fazendo.
Uma atitude típica desse padrão é aplicar rótulos mentais negativos às pessoas, seja na frente delas ou, como é mais comum, falando sobre elas com alguém ou apenas pensando nelas.
Xingar é o modo mais rude de atribuir esses rótulos e de mostrar a necessidade que o ego tem de estar certo e triunfar sobre os outros: idiota, desgraçado, prostituta, todas essas afirmações sobre as quais não se pode argumentar.
Xingar é o modo mais rude de atribuir esses rótulos e de mostrar a necessidade que o ego tem de estar certo e triunfar sobre os outros: idiota, desgraçado, prostituta, todas essas afirmações sobre as quais não se pode argumentar.
No nível seguinte, descendo pela escada da inconsciência, estão os gritos.
Não muito abaixo disso se encontra a violência física. Veja se você consegue
capturar, ou melhor, perceber, a voz na sua cabeça - talvez no exato instante em que ela está reclamando de algo - e reconhecê-la pelo que ela é: a voz do ego, não mais que um padrão condicionado, um pensamento.
Sempre que a observar, compreenderá que você não é ela, e sim aquele que tem consciência dela.
Não muito abaixo disso se encontra a violência física. Veja se você consegue
capturar, ou melhor, perceber, a voz na sua cabeça - talvez no exato instante em que ela está reclamando de algo - e reconhecê-la pelo que ela é: a voz do ego, não mais que um padrão condicionado, um pensamento.
Sempre que a observar, compreenderá que você não é ela, e sim aquele que tem consciência dela.
Na verdade, você é a consciência que está consciente da voz.
Atrás, em segundo plano, está a consciência. À frente, se situa a voz, aquele que pensa. Dessa maneira, você estará se libertando do ego, livrando-se da mente não observada.
Atrás, em segundo plano, está a consciência. À frente, se situa a voz, aquele que pensa. Dessa maneira, você estará se libertando do ego, livrando-se da mente não observada.
No momento em que você se torna consciente do ego, a rigor ele não será mais o ego, e sim um velho padrão mental condicionado.
O ego implica em inconsciência.
Ele e a consciência não podem coexistir.
O velho padrão mental, ou hábito mental, pode sobreviver e se manifestar por um tempo porque tem o impulso de milhares de anos de inconsciência humana coletiva atrás de si.
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