Isto é o Todo, Aquilo é o Todo - Osho
Aum representa a harmonia máxima que Heráclito chamou de “suprema beleza harmônica”; se tornar um com a Música da Existência, florescimento e exuberância.
No momento em que você está bem Uníssono com o Todo, cada fibra e célula de seu corpo podem dançar sem nenhuma causa específica; é a dança, e a dança apenas acontece sem causa, eternamente – alegria imotivada, alegria que não depende de nada. É uma alegria intrínseca, música natural , sua espontaneidade.
Todos os Upanishads começam lembrando isto:
“Aum"
ISTO é o todo.
AQUILO é o todo.”
AQUILO representa o mais profundo DISTO. Denomina-se AQUILO, porque não é conhecido ainda. Para aqueles que conhecem, existe apenas ISTO e não AQUILO, ou apenas AQUILO e não ISTO.
A Dualidade desaparece mas para o cego a dualidade ainda está aqui.
Tudo é Dual se você está internamente dividido.
Ou seja, AQUILO que você vê ainda não percebe o invisível.
No momento em que você está bem Uníssono com o Todo, cada fibra e célula de seu corpo podem dançar sem nenhuma causa específica; é a dança, e a dança apenas acontece sem causa, eternamente – alegria imotivada, alegria que não depende de nada. É uma alegria intrínseca, música natural , sua espontaneidade.
Todos os Upanishads começam lembrando isto:
“Aum"
ISTO é o todo.
AQUILO é o todo.”
AQUILO representa o mais profundo DISTO. Denomina-se AQUILO, porque não é conhecido ainda. Para aqueles que conhecem, existe apenas ISTO e não AQUILO, ou apenas AQUILO e não ISTO.
A Dualidade desaparece mas para o cego a dualidade ainda está aqui.
Tudo é Dual se você está internamente dividido.
Ou seja, AQUILO que você vê ainda não percebe o invisível.
É como a roda e o eixo. A roda se mexe, mas o eixo permanece imóvel. Todo o movimento depende de algo estável: toda mudança depende de algo eterno no tempo, algo não nascido do tempo. Nascimento e morte acontecem
em algo que nunca nasceu e nunca morrerá.
Isto representa tudo o que é necessário para uma pessoa não iluminada se tornar Iluminada.
em algo que nunca nasceu e nunca morrerá.
Isto representa tudo o que é necessário para uma pessoa não iluminada se tornar Iluminada.
Se você está pleno de Luz, você tem claridade, percepção e transparência; você pode ver através e através. O centro permanece naturalmente escondido; apenas a circunferência é percebida pelos sentidos. Você pode ver apenas na superfície, você não pode ver a profundidade.
Se você vai ao Oceano, você pode ver apenas a superfície; você não pode ver o profundo. Para ver o profundo você precisa mergulhar profundamente; quanto mais profundo você for, você desaparecerá profundamente no Oceano, você se tornará um com o Oceano.
Nesta Unicidade, Deus é realizado.
As pessoas que argumentam sobre Deus, nada sabem sobre Deus. Aqueles que sabem, não falam sobre Deus.
As pessoas que argumentam sobre Deus, nada sabem sobre Deus. Aqueles que sabem, não falam sobre Deus.
Sim, a sua presença é a prova, a sua presença irradia ISTO, que manisfesta a
expressão DAQUILO, mas eles não podem provar racionalmente, intelectualmente a existência de Deus.
expressão DAQUILO, mas eles não podem provar racionalmente, intelectualmente a existência de Deus.
Deus não é um objeto. Ele não pode acontecer como uma experiência coletiva.
É por isso que a ciência continua negando a Deus. E a ciência vai continuar negando a Deus, porque a ciência depende da observação coletiva; ela acredita apenas naquilo que pode ser observado por todo mundo. Ela acredita nas pedras porque pedras podem ser vistas por todo mundo; todo mundo concorda que pedras existem.(...)
Deus não é um objeto – você pode passar através de Deus, você está passando através de Deus a cada momento. Você está respirando Deus; a
batida de seu coração é a batida do coração de Deus.
É por isso que a ciência continua negando a Deus. E a ciência vai continuar negando a Deus, porque a ciência depende da observação coletiva; ela acredita apenas naquilo que pode ser observado por todo mundo. Ela acredita nas pedras porque pedras podem ser vistas por todo mundo; todo mundo concorda que pedras existem.(...)
Deus não é um objeto – você pode passar através de Deus, você está passando através de Deus a cada momento. Você está respirando Deus; a
batida de seu coração é a batida do coração de Deus.
Mas Deus é tão próximo...mesmo a palavra “próximo” não está correta, porque mesmo assim cria uma certa distância. (...)
Deus é inseparável de você. Deus é o seu ser, sua consciência. Não pode ser um objeto, pois é seu coração mais profundo que permanece oculto de você – a menos que você se vire 180 graus para reconhecê-lo na sua profundidade. (...)
O mesmo acontece na Iluminação: sua energia começa a mover-se em si mesma, ela se torna circular.
Deus é a sua subjetividade; você não encontrará Deus em nenhum outro lugar. Mas uma vez que você tenha encontrado Deus em você, você O encontrará em todos os lugares, também. (...)
Deus é uma experiência improvável, porque seus sentidos não O reconhecem. Se Deus fosse um objeto, seus sentidos seriam capazes de reconhecê-Lo. Deus não é um pensamento, também, por isso sua mente não pode reconhecê-Lo. (...)
Deus é inseparável de você. Deus é o seu ser, sua consciência. Não pode ser um objeto, pois é seu coração mais profundo que permanece oculto de você – a menos que você se vire 180 graus para reconhecê-lo na sua profundidade. (...)
O mesmo acontece na Iluminação: sua energia começa a mover-se em si mesma, ela se torna circular.
Deus é a sua subjetividade; você não encontrará Deus em nenhum outro lugar. Mas uma vez que você tenha encontrado Deus em você, você O encontrará em todos os lugares, também. (...)
Deus é uma experiência improvável, porque seus sentidos não O reconhecem. Se Deus fosse um objeto, seus sentidos seriam capazes de reconhecê-Lo. Deus não é um pensamento, também, por isso sua mente não pode reconhecê-Lo. (...)
E fazer de Deus um objeto, é a maior blasfêmia, porque Deus é subjetividade. Você está mudando toda a concepção de Deus, está reduzindo Deus a uma coisa, Deus não é uma coisa.
É por isso que Gautama, o Buda, chama Deus de “Nothingness”. Lembre-se de que quando você usa a palavra “Nothingness”, significa No-thing, ou seja, ele não está dizendo que não existe Deus, Gautama - o Buda, está dizendo
que Deus não é uma coisa.
E os templos e igrejas transformaram Deus em uma coisa. (...) E pessoas continuam rezando a Deus como se Ele estivesse Lá, e não na profundidade da sua consciência, mas em qualquer outro lugar.
É a mesma coisa! – Rezar para uma estátua ou para Deus no Céu, acima das nuvens, ainda é um objeto.
É por isso que Gautama, o Buda, chama Deus de “Nothingness”. Lembre-se de que quando você usa a palavra “Nothingness”, significa No-thing, ou seja, ele não está dizendo que não existe Deus, Gautama - o Buda, está dizendo
que Deus não é uma coisa.
E os templos e igrejas transformaram Deus em uma coisa. (...) E pessoas continuam rezando a Deus como se Ele estivesse Lá, e não na profundidade da sua consciência, mas em qualquer outro lugar.
É a mesma coisa! – Rezar para uma estátua ou para Deus no Céu, acima das nuvens, ainda é um objeto.
Para Quem você está rezando? Sua oração significa que você aceita a idéia de Deus separado de você – aceitar essa separação é não-religioso. (...)
Mas pessoas estão lutando em nome de Deus, e Deus se torna um pretexto porque a idéia de Deus nunca se conclui. E é isso que as pessoas religiosas vêm fazendo por séculos. Eles pensam que estão criando grandes idéias filosóficas.
Professores de Filosofia e Teologia, não sabem nada sobre si mesmos, mas tentam provar que a idéia de Deus é verdadeira, quando eles mesmos vivem na em absoluta inconsciência.
Se eles não fossem inconscientes, eles não argumentariam sobre Deus; eles VIVERIAM Deus, eles IRRADIARIAM Deus. Deus seria sua fragrância, a sua presença.
No Oriente, nos temos uma visão completamente diferente.
Existem apenas duas coisas.
Na pessoa que ainda não é iluminada, existem 3 coisas: o corpo, a mente e a consciência. E por causa da mente, ela não pode perceber a consciência.
Mas pessoas estão lutando em nome de Deus, e Deus se torna um pretexto porque a idéia de Deus nunca se conclui. E é isso que as pessoas religiosas vêm fazendo por séculos. Eles pensam que estão criando grandes idéias filosóficas.
Professores de Filosofia e Teologia, não sabem nada sobre si mesmos, mas tentam provar que a idéia de Deus é verdadeira, quando eles mesmos vivem na em absoluta inconsciência.
Se eles não fossem inconscientes, eles não argumentariam sobre Deus; eles VIVERIAM Deus, eles IRRADIARIAM Deus. Deus seria sua fragrância, a sua presença.
No Oriente, nos temos uma visão completamente diferente.
Existem apenas duas coisas.
Na pessoa que ainda não é iluminada, existem 3 coisas: o corpo, a mente e a consciência. E por causa da mente, ela não pode perceber a consciência.
A mente confunde, a mente é caótica, cria névoa, cria nuvens.
A pessoa iluminada não tem mais mente; existe apenas silêncio. Logo, ela tem apenas corpo e a consciência. O corpo fica cansado, precisa de descanso, mas a consciência nunca se cansa, não precisa de descanso, é sempre alerta. O corpo é sempre adormecido e a consciência sempre acordada.
A pessoa iluminada não tem mais mente; existe apenas silêncio. Logo, ela tem apenas corpo e a consciência. O corpo fica cansado, precisa de descanso, mas a consciência nunca se cansa, não precisa de descanso, é sempre alerta. O corpo é sempre adormecido e a consciência sempre acordada.
A natureza do corpo é ser inconsciente e a natureza da consciência é ser
sempre alerta. São qualidades intrínsecas. Uma vez que a mente não esteja mais, mesmo quando você dorme, apenas é o seu corpo que está dormindo, não você.
No Oriente, nós chamamos estas pessoas de pessoa religiosas: aqueles que permanecem acordados e não dormem mais.(...)
E lembre-se sempre, apenas o cego acredita na luz. O homem que enxerga com seus próprios olhos, não precisa acreditar na luz (...)
Os Upanishads pertencem aos que vêem.
sempre alerta. São qualidades intrínsecas. Uma vez que a mente não esteja mais, mesmo quando você dorme, apenas é o seu corpo que está dormindo, não você.
No Oriente, nós chamamos estas pessoas de pessoa religiosas: aqueles que permanecem acordados e não dormem mais.(...)
E lembre-se sempre, apenas o cego acredita na luz. O homem que enxerga com seus próprios olhos, não precisa acreditar na luz (...)
Os Upanishads pertencem aos que vêem.
Eles são expressões da experiência ultima da não-divisão, da não-separação do Todo, de Deus.
Quando a gota de orvalho se evapora da flor de lótus e se torna o Oceano."
Osho em I’m That, Talks on The Isha Upanishad.
Osho em I’m That, Talks on The Isha Upanishad.
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