Origem dependente - Padma Santem
Vocês olhem a semente de arroz, que é o exemplo que o Buda dá pra origem dependente. Ela brota na forma de uma raiz que desce e de um rebento verde que vai manifestar uma folha, e surge um talozinho.
Quando a semente de arroz está fazendo isso, ela está pegando substâncias que estão no solo e no ar e mais água e mais luz e está transformando em coisas que não parecem nem luz, nem água, nem solo, nem areia, nem ar. Ela está transformando em outras folhas. Vocês vejam que tipo de inteligência é essa. Isso é origem dependente direto. As plantas têm a capacidade de origem dependente.
O Buda usa esse exemplo. A semente de arroz não entra em crise porque ela se dissolve. Ela podia dizer ‘que horror, eles me devoraram, eu vou desparecer’. Ela não entra em crise. Do mesmo modo que a larva não entra em crise porque a borboleta surge. Ela podia dizer ‘meu tempo de larva era muito melhor, agora por uma magia que eu não entendo me transformaram em borboleta, isso é minha crise’. Não há essa crise. Isso é a visão além de vida e morte. A semente não morre, ela segue se manifestando. A inteligência da semente é a origem dependente. (...)
Nós vivemos no mundo mágico da origem dependente. Se nós desaparecermos, a inteligência búdica não cessa, ela segue se manifestando e se reorganiza.
A contemplação da origem dependente é super importante."
~Lama Padma Santem CEBB , 20/05/2018
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ResponderExcluirConhecer seu blog foi
uma satisfação enorme!
Está de parabéns pelo blog!
Espero por sua visita em meu blog também.
https://www.robsonpensador.blog.br
Gratidão Robson! Seja bem vindo! Namastê!
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