Ramesh Balsekar - Ensinamentos
Outros parecem notar a diferença e ficam surpresos.
Quando é percebido que nossas vidas são realmente vividas e que “nós” não vivemos, que é Consciência que funciona, através de todos os bilhões de mecanismos humanos (e todos os mecanismos animais), a perspectiva em relação à vida muda inexoravelmente.
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Uma coisa notável sobre a aceitação do fato da iluminação é que você não irá
nem mesmo refletir se o que você está fazendo em qualquer momento é certo ou errado: pela simples razão de que você SABE que você não está realmente fazendo nada, que o organismo mente-corpo está sendo usado pela Totalidade para trazer todas as supostas conseqüências pertinentes para o organismo.
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A maior ilusão tragicômica é a da duração: o "passado" é uma memória,
uma impressão, uma crença, o "futuro" é uma conjectura, uma suposição, uma
presunção, o "presente" torna-se o passado durante o lapso de tempo que leva para o processo de percepção e concepção ser completado no cérebro (talvez uma décima parte de um segundo, mas no entanto uma duração).
Portanto, nós realmente "vivemos" no passado e o "presente" pode ser somente a sensação de presença no momento eterno, inevitavelmente fora
do tempo e duração e portanto "intemporalidade", que é o que somos na eternidade antes que o tempo sequer existisse.
A maior ilusão tragicômica é a da duração: o "passado" é uma memória,
uma impressão, uma crença, o "futuro" é uma conjectura, uma suposição, uma
presunção, o "presente" torna-se o passado durante o lapso de tempo que leva para o processo de percepção e concepção ser completado no cérebro (talvez uma décima parte de um segundo, mas no entanto uma duração).
Portanto, nós realmente "vivemos" no passado e o "presente" pode ser somente a sensação de presença no momento eterno, inevitavelmente fora
do tempo e duração e portanto "intemporalidade", que é o que somos na eternidade antes que o tempo sequer existisse.
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Se você e os seus pensamentos são partes desse universo, você não pode
ficar fora deles para descrevê-los. Para conhecer a realidade você não pode ficar fora dela e defini-la: você deve penetrá-la, ser ela, senti-la.
Então, não há necessidade de dizer “Eu sou tudo isso” – há simplesmente “tudo isso” que naturalmente inclui tudo. O homem comum tenta se situar fora de si mesmo e suas emoções e sensações, seus sentimentos e desejos. O resultado é confusão, e aflição. Enquanto a mente está assim dividida, a vida é um conflito perpétuo, tensão, frustração, e desilusão: quanto mais a mosca luta para se livrar do mel, mais rapidamente ela fica presa.
Se você e os seus pensamentos são partes desse universo, você não pode
ficar fora deles para descrevê-los. Para conhecer a realidade você não pode ficar fora dela e defini-la: você deve penetrá-la, ser ela, senti-la.
Então, não há necessidade de dizer “Eu sou tudo isso” – há simplesmente “tudo isso” que naturalmente inclui tudo. O homem comum tenta se situar fora de si mesmo e suas emoções e sensações, seus sentimentos e desejos. O resultado é confusão, e aflição. Enquanto a mente está assim dividida, a vida é um conflito perpétuo, tensão, frustração, e desilusão: quanto mais a mosca luta para se livrar do mel, mais rapidamente ela fica presa.
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O que fará a iluminação para mim que antes eu não tinha? E a resposta é, a
felicidade que eu alcanço aceitando totalmente que eu não posso ser “aquele que faz” e nem você pode ser “aquele que faz” significa imediatamente o total colapso da carga de culpa e vergonha que eu venho carregando pelo outro e a carga bem maior de ódio pelo outro pelas suas ações em machucar-me.
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A perecibilidade e mutabilidade do mundo são partes e parcelas de seu amor e vitalidade. Esta talvez seja a razão pela qual os poetas estão no seu auge quando falam de mudança e da transitoriedade da vida nesse mundo.
Parece ser tão mais fácil para os poetas de verem que a vida, mudança,
movimento – insegurança – são tantos nomes para a mesma coisa. O que os poetas estão fazendo é gritar silenciosamente: Aceite a vida como ela é! Não há realmente nenhum sentido em temer a mudança e o movimento que
são a própria essência de todas as coisas belas.
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Quando cada momento torna-se uma expectativa, a vida é desprovida de plenitude, e a morte se mostra apavorante, pois parece que então a expectativa deve chegar a um fim. Para a mente-dividida de esperança e expectativa, a morte é de fato o fim, mas para a mente inteira não dividida, a morte é outro momento, completo em si mesmo, para ser vivido em completude.
A morte é o desconhecido no qual todos nós somos vividos antes do nascimento."
O que fará a iluminação para mim que antes eu não tinha? E a resposta é, a
felicidade que eu alcanço aceitando totalmente que eu não posso ser “aquele que faz” e nem você pode ser “aquele que faz” significa imediatamente o total colapso da carga de culpa e vergonha que eu venho carregando pelo outro e a carga bem maior de ódio pelo outro pelas suas ações em machucar-me.
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A perecibilidade e mutabilidade do mundo são partes e parcelas de seu amor e vitalidade. Esta talvez seja a razão pela qual os poetas estão no seu auge quando falam de mudança e da transitoriedade da vida nesse mundo.
Parece ser tão mais fácil para os poetas de verem que a vida, mudança,
movimento – insegurança – são tantos nomes para a mesma coisa. O que os poetas estão fazendo é gritar silenciosamente: Aceite a vida como ela é! Não há realmente nenhum sentido em temer a mudança e o movimento que
são a própria essência de todas as coisas belas.
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Quando cada momento torna-se uma expectativa, a vida é desprovida de plenitude, e a morte se mostra apavorante, pois parece que então a expectativa deve chegar a um fim. Para a mente-dividida de esperança e expectativa, a morte é de fato o fim, mas para a mente inteira não dividida, a morte é outro momento, completo em si mesmo, para ser vivido em completude.
A morte é o desconhecido no qual todos nós somos vividos antes do nascimento."
Ramesh Balsekar - Ensinamentos
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