Meditar...


"O sábio Jesus dizia que precisávamos estar despidos para entrar no “Reino dos Céus”.
Isso quer dizer despojados, desapegados, relaxados e com um coração inocente e puro “como o das criancinhas”.
Como o sábio indiano Krishnamurti dizia: “Eu não me preocupo com o que acontece”. O que ele queria dizer com isso? É muito profundo.

Sim, ele vivia o que acontece, mas não havia a noção e nem a expectativa de que as coisas deveriam ser diferentes do que eram, tanto para ele, como para as outras pessoas!
Meditação é simplesmente uma abertura sincera para o momento presente como ele é.
Este convite da meditação e da autoinvestigação é uma entrega à vida, um desejo de viver o momento, com todo o amor, toda a simplicidade, toda a intensidade que o momento possa oferecer.

Aprenda a amar o seu centro mais profundo.

O que chamamos de prática meditativa é simplesmente entregar ao universo a sua identidade, os seus planos, as suas ideias, a sua agenda, seu passado, seu futuro, sua programação, seus relacionamentos, tudo, apenas por este instante.

Apenas por este momento. Uma pequena pausa para simplesmente ser ninguém! Apenas ser uma presença desapegada. Uma nuvem branca. Um vazio criativo.

Na prática, você aprende a simplesmente devolver todos os pensamentos para o lugar de onde eles vieram, e deixa o perfume do amor envolver tudo.
Quando você senta a mente e o corpo em silêncio, o amor que exala dessa quietude, e que sempre esteve ali, se torna visível para você.
O que é viver sem esforço? É viver naturalmente, descobrindo como fazer tudo com amor, com presença.

Meditar em ação é acolher tudo.

Meditar na vida diária é trazer a compreensão para todos os aspectos da vida cotidiana. “Sentar” a mente e o corpo não significa apenas fazer um exercício. “Sentar” na tradição Zen, por exemplo, é ver as coisas como elas são, estar presente, e não ser ludibriado pelas emoções aflitivas da mente e por toda a interpretação ilusória do ego."
Swami Sambodh Naseeb em Vida Iluminada

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